sábado, 24 de dezembro de 2011

PROFESSOR DO GEPA/IFAP PUBLICA ARTIGOS EM REVISTAS INTERNACIONAIS




O nome do Instituto Federal do Amapá foi divulgado, no final de 2011, em duas revistas científicas internacionais. 
O primeiro é a segunda parte da dissertação de mestrado do Prof. Vinícius Campos intitulado "ESTERCO BOVINO LÍQUIDO RM LUVISSOLO SÓDICO: II. EMERGÊNCIA E ANÁLISE DE CRESCIMENTO DO MARACUJAZEIRO AMARELO". publicado na revista IDESIA sediada em ARICA, CHILE. A primeira parte, também publicada no mesmo periódico, foi disponibilizada no segundo volume de 2011.
O outro trabalho é parte da tese de doutorado do Prof. Vinícius Campos. Com o título "PRODUCTION OF SUNFLOWER AND BIOMASS DEPENDING ON AVAILABLE SOIL WATER AND NITROGEN LEVELS". O artigo versa sobre a produção de girassol em Neossolo sob condições semiáridas submetido a adubação com nitrogênio e manejo de água disponível no solo. Esse artigo foi publicado no Iranica Journal of Energy & Environment da Babol Noshirvani University of Technology, sediada no Irãn. A justificativa para o local da publicação é devido a relevância da cultura do girassol para o oriente médio, especificamente o Irãn.
Maiores informações sobre os pappers publicados, acessem:

 
 

sábado, 17 de dezembro de 2011

PRIMEIRAS APRESENTAÇÕES DO GEPA/IFAP NO VI CONNEPI


No primeiro dia de eventos do VI CONNEPI (Congresso Norte Nordeste de Pesquisa e Inovação da Rede Tecnológica Federal), as alunas do GEPA/IFAP Tainá Fogaça (Apresentação ORAL) e Érica Rafaela Santos, explanaram sobre a caracterização física e química de frutos de maracujá amarelo comercializados em Macapá, Amapá e Perfil dos alunos dos cursos técnicos integrados do IFAP: Uma visão da metodologia da pesquisa científica, respectivamente. 
A atuação das alunas acima mencionadas foi importante para demarcar território da nossa instituição nos eventos científicos regionais e nacionais. A brilhante participação de ambas deixou a delegação do IFAP muito satisfeita com o resultado. Com menos de dois anos de efetivo funcionamento, o IFAP Campus Laranjal do Jari demonstrou que possui potencial para debater temas científicos com outros IFET's seculares.
Ficam meus parabéns a todos e, amanhã, mais informações da equipe do IFAP no Nordeste do país.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

I MOSTRA DE INICIAÇÃO A PESQUISA DO IFAP - LARANJAL DO JARI SUPERA AS EXPECTATIVAS

No dia 10 de dezembro de 2011 realizou-se a I Mostra de Iniciação a pesquisa do IFAP – Laranjal do Jari. Os alunos dos cursos técnicos em informática, meio ambiente e secretariado dos turnos matutino e vespertino apresentaram trabalhos elaborados na disciplina de Metodologia da Pesquisa Científica.
Durante a apresentação, os trabalhos foram divididos por áreas temáticas com o intuito de visualização e debates dentro de uma mesma área de conhecimento. Cada curso teve 1 hora para expor os trabalhos desenvolvidos durante o quarto bimestre.
O próximo passo, após o evento, é melhorar os trabalhos para, ainda esse ano, criar uma publicação com ISBN com tema: I MOSTRA DE INICIAÇÃO A PESQUISA DO IFAP – LARANJAL DO JARI: EXPERIÊNCIAS DO VALE DO JARI. Essa proposta do Prof. Vinícius Campos tem como objetivo principal suprir a necessidade de informações científicas em distintas áreas na área de estudo acima citada. Aguarde…
Gostaria de agradecer a parceria da FUNDAÇÃO ORSA na liberação do espaço para realização do evento, Prof. Enildo e os alunos do teatro do IFAP (pelo brilhante e extrovertido encerramento) e a presença da Diretora de Ensino Mariana Nunes, os Profs. Karoline Siqueira, Raimundo Neto, Paulo Sá e Themístocles Raphael, além da participação do Contador do IFAP Marcelo Padilha e o assistente de alunos Antônio.
A seguir, algumas fotos do evento.

 





























NOME DO IFAP - LARANJAL DO JARI É DIVULGADO EM REVISTA CIENTÍFICA INTERNACIONAL



O professor do GEPA/IFAP Vinícius Batista Campos, teve artigo publicado na REVISTA IDESIA, com sede em Arica - CHILE, intitulado: Esterco bovino líquido em luvissolo sódico: I. Resposta biométrica e produtiva do maracujazeiro amarelo.


O trabalho foi extraído da dissertação do referido professor, tendo como finalidade avaliar o uso de biofertilizante bovino líquido sob fermentação anaeróbica aplicado em solo com problemas de sódio trocável.


Maiores informações acessem:http://www.scielo.cl/scielo.php?script=sci_issuetoc&pid=0718-342920110002&lng=es&nrm=iso

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR) promove cursos de curta duração a distância

 
EAD SENAR é uma modalidade de ensino-aprendizagem, em que o participante e o tutor estão separados espacial e temporalmente. Nela, o participante determina seu próprio local e tempo de dedicação ao estudo, que não precisa ser necessariamente, o mesmo do tutor, permitindo-se uma independência e autonomia maior do que ocorre na modalidade de Educação Presencial.
Encontram-se abertas as inscrições para os cursos de curta duração: 
I) Empreendedorismo e Gestão de Negócios;
II) Inclusão Digital;
III) Qualidade de Vida; e 
IV) Escola do Pensamento Agropecuário.
Os cursos são realizados pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – SENAR. Esses têm uma vertente agrícola, entretanto, a interdisciplinaridade nos dias atuais é essencial.
Inicialmente acesse o link abaixo e faça o cadastro. Em seguida, realize a matrícula no curso desejado e boa sorte.

Forma de pagamento: GRATUITO 

Carga horária: 40 h, 80 h, 30 h e 40 h, respectivamente

Modalidade: Totalmente à distância


MAIORES INFORMAÇÕES, ACESSE:
http://eadsenar.canaldoprodutor.com.br/

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

IFAP LARANJAL DO JARI PROMOVE A I SEMANA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA



    Com a temática "MUDANÇAS CLIMÁTICAS, DESASTRES NATURAIS E PREVENÇÕES DE RISCOS", o Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação lança a VI edição da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia. No IFAP Campus Laranjal do Jari, o evento será realizado neste sábado (22/10) sob a Coordenação dos Profs. do GEPA Vinícius Campos e Willians Almeida. É importante ressaltar que o evento do IFAP Laranjal do Jari está cadastrado no site do Ministério de Ciência e Tecnologia no link (www.http://semanact.mct.gov.br/index.php/content/view/4552.html).
     Gostaria de agradecer o empenho do pedagogo do IFAP José Luiz  para a conclusão do projeto, além do Pró-Reitor de Pesquisa e Inovação do IFAP Klessis Dias, pela contribuição na aquisição de material para experimentos de qualidade de água.

PROGRAMAÇÃO

MANHÃ (8:00h às 11:00h)

SALA 1 (Exposição de Trabalhos Científicos)

Nesta sala serão expostos trabalhos em andamento ou concluídos que foram submetidos a algum evento, a exemplo do CONNEPI 2011.

ABORDAGENS SOBRE O LIXO EM ABRIGO PROVISÓRIO DE LARANJAL DO JARI, AP: APLICAÇÃO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Thiago José Carvalho Moreira; Samuel da Silva Neves; Anderlucio Nascimento Reis; Yara Pinheiro Sabóia; Vinícius Batista Campos

A DIVULGAÇÃO DE BIBLIOTECAS DIGITAIS NA ESCOLA: ESTUDO DE CASO
Patrícia Santana de Argôlo Pitanga; Karoline Fernandes Siqueira; Vinícius Batista Campos

AVALIAÇÃO DO SISTEMA E DA QUALIDADE DAS ÁGUAS PARA ABASTECIMENTO PÚBLICO DE LARANJAL DO JARI, AMAPÁ
Raimundo de Moura Rolim Neto; Hanna Patrícia da Silva Bezerra; Vinícius Batista Campos; Rafael Pinto da Silva; Elaine da Silva Fonseca

CARACTERIZAÇÃO FÍSICA E QUÍMICA DE FRUTOS DE MARACUJÁ-AMARELO COMERCIALIZADOS EM MACAPÁ, AMAPÁ
Tainá da Silva Fogaça; Vinícius Batista Campos; Paulo Roberto Da Costa Sá; Willians Lopes de Almeida; Selma Castro de Oliveira

PRODUÇÃO DE SABÃO ECOLÓGICO NO MUNICÍPIO DE LARANJAL DO JARI
Rafael Pinto da Silva, Jefferson Willian Ferreira Vieira, Tainá da Silva Fogaça, Mikelli Rocha de Lima, Jefferson Almeida de Brito

DIAGNÓSTICO DAS CONDIÇÕES DOS ABRIGOS UTILIZADOS NA ENCHENTE DE LARANJAL DO JARI-AP: ESTUDO DE CASO
Karoline Fernandes Siqueira; Vinícius Batista Campos; Patrícia Santana de Argôlo Pitanga; Willians Lopes de Almeida; Raimundo de Moura Rolim Neto

CADERNOS DA EJA: ANÁLISE DE LEITURA E PRODUÇÃO TEXTUAL
José Enildo Elias Bezerra

DIAGNÓSTICO SÓCIOECONÔMICO E AMBIENTAL DOS HORTICULTORES FAMILIARES DE MACAPÁ, AMAPÁ
Jarleson dos Santos Lima; Vinícius Batista Campos; Hayat Guimarães Freire Zouein; Raimundo de Moura Rolim Neto; Airton Ferreira Gonçalves Neto

QUALIDADE DA ÁGUA UTILIZADA EM Saccharum officinarum NO SERTÃO PARAIBANO: RISCOS AO SISTEMA DE IRRIGAÇÃO E AO SOLO
José de Sousa Ramalho Neto; Vinícius Batista Campos; José Adeilson Medeiros Do Nascimento; Lourival Ferreira Cavalcante

TECNOLOGIA DOS DIODOS ORGÂNICOS EMISSORES DE LUZ: UMA VISÃO FÍSICO-AMBIENTAL
Willians Lopes de Almeida; Raimundo de Moura Rolim Neto; Vinícius Batista Campos; Paulo Roberto da Costa Sá; Edivan Damacena Ribeiro

PERFIL DOS ALUNOS DOS CURSOS TÉCNICOS INTEGRADOS DO IFAP: UMA VISÃO DA METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA
Érica Lueza Gomes Dos Santos; Érica Rafaela Bata Santos; Matheus Saraiva Rodrigues; Vinícius Batista Campos; Karoline Fernandes Siqueira

CLASSIFICAÇÃO CLIMÁTICA DO LARANJAL DO JARI, CONFORME METODOLOGIA DE THORNTHWAITE
Lindsay Lopes Lima; Themístocles Raphael Gomes Sobrinho

SALA 2 (Experimentos)

Neste ambiente estarão disponíveis experiências. O Gerador Eletrostático de Van de Graaf (Prof. Willians); Determinação do pH de águas (Prof. Raimundo Neto) e plantão de dúvidas de manutenção de computadores (Coordenador de TI Júnior Gomes e alunos de informática integrado).

SALA 3 (Sala dos cursos)

Serão abordados, nesse ambiente, projetos desenvolvidos por alunos e docentes dos cursos de Informática, Meio Ambiente e Secretariado, sobre eventos relacionados com ciência e tecnologia, a exemplo de:
Informática: Rede local corporativa (Prof. Rômulo Thiago e alunos de informática do Subseqüente)
Meio Ambiente: Materiais reciclados de garrafa PET e simulador de erosão (Prof. Vinícius Campos e alunos de meio ambiente).
Secretariado: Enchente em Laranjal do Jari 2011 (Profa. Karoline Siqueira e alunas de secretariado e informática).


TARDE (14:00h às 17:00h)

Neste período a programação será voltada para exibição de filmes que tratam de temas vinculados a temática de cada curso: Informática, Meio Ambiente e Secretariado. Ao final de cada sessão um mediador abrirá os momentos de debates a cerca dos filmes.

SALA 1: Filme: “2012”. Mediadores: Willians Almeida, Vinícius Campos, Raimundo Neto

SALA 2: Filme: “Piratas do Vale do Silício”. Mediadores: Allan Meira, Rômulo Tiago, André Miranda, Luis Alberto

SALA 3: Filme: “O diabo Veste Prada”. Mediadores: Karoline Siqueira, Érica Viviane, José Enildo


quinta-feira, 6 de outubro de 2011

IMAGENS DA SEMANA

ANIMAIS ESTRANHOS

PEIXE BOLHA - Existência nos mares da Austrália e Tasmânia.

POLVO DUMBO - Esse animal aquático vive em profundidades de até sete mil metros

TARSIER - Esse primata tem hábitos noturnos e sua dieta consiste de cobras e insetos. Quando estão muito estressados, podem até provocar a própria morte.

 AYE AYE - É uma espécie de lêmure originário de Madagascar. De hábitos noturnos, o animal se alimenta principalmente de pequenos insetos, oleaginosas e frutas.

 SALAMANDRA MOLE MEXICANA - Esse anfíbio é originário da América do Norte e possui a incomum capacidade de regenerar partes do corpo.

 MACACO NARIGUDO - Esse primata chama a atenção por ter um nariz longo e flexível. Os machos usam o nariz para emitir sons quando estão em época de acasalamento.

GARÇA BICO DE SAPATO - Essa ave tem um bico grosso, grande, largo e comprido. Ela vive em regiões pantanosas do continente africano e se alimenta de peixes e rãs.

TOPEIRA NARIZ DE ESTRELA - Esse pequeno mamífero tem origens na América do Norte. Seu nariz é formado por pequenos tentáculos que funcionam como órgãos sensoriais, ajudando o animal a se movimentar pelos túneis subterrâneos

PEIXE BRUXA - O peixe bruxa, semelhante a uma enguia, não tem esqueleto interno. Seu corpo é sustentado apenas por uma corda dorsal.


DRAGÃO MARINHO ARBUSTO - É um peixe semelhante a um cavalo-marinho e é originário da Austrália.


FONTE: AP IMANGES

Certificação ambiental pode ser exigida de agricultores

Determinação de índices de qualidade do solo poderia facilitar a obtenção de ecocertificações no futuro


A qualidade do solo é essencial para a produção sustentável de alimentos e para o equilíbrio do ecossistema. Por isso, pesquisadores da área especulam que, em um futuro próximo, a certificação ambiental será exigida também dos agricultores. Para estar à frente nessa previsão, a Embrapa Cerrados tem trabalhado em uma pesquisa que busca definir índices de qualidade do solo. Para o agricultor, o benefício seria conseguir provar que realiza um manejo de qualidade do solo, obtendo assim uma ecocertificação e, quem sabe, ser pago pelos serviços ambientais prestados.
Segundo Ieda Mendes, pesquisadora da Embrapa Cerrados, um solo de boa qualidade é aquele não só capaz de promover a produtividade biológica, mas também capaz de prestar importantes serviços ambientais, tais como a ciclagem de nutrientes, a promoção da saúde das plantas e dos animais e toda a parte de serviço ambiental relacionado à qualidade da água.
— A qualidade do solo, em si, é um conceito muito subjetivo. Então, quantificar isso é um desafio grande para todos os pesquisadores da área. Isso porque a qualidade do solo tem a ver com todos os aspectos relacionados à física, química e biologia dele — diz a pesquisadora.
Ela afirma que nenhum desses parâmetros, isoladamente, é capaz de descrever todos os aspectos relacionados à qualidade. Então, o que os pesquisadores da Embrapa buscam é selecionar, dentro de cada um desses compartimentos, atributos químicos, físicos e biológicos àqueles parâmetros chave que, juntos, podem dar uma indicação de como está a qualidade do solo.
— O objetivo da Embrapa então é selecionar quais indicadores farão parte dos índices de qualidade, determinar diferentes índices de qualidade para os diferentes ecossistemas brasileiros e definir os níveis críticos para cada um desses bioindicadores — conta.
Ieda ressalta ainda que a qualidade do solo é vital para a produção sustentável de alimentos e fibras, assim como para o equilíbrio do ecossistema e, para ela, em futuro não muito distante toda a parte de certificação ambiental também será cobrada do agricultor.
— A partir do momento no qual o agricultor consegue provar que realmente faz um manejo de qualidade do solo, ele pode obter uma ecocertificação e, quem sabe, em um futuro não muito distante, ser pago pelos serviços ambientais que está prestando — diz a pesquisadora.
Ela conta que a segunda fase do projeto está prevista para ser concluída em 2013. Nela, a Embrapa pretende já ter selecionado alguns dos indicadores que farão parte dos índices, já ter alguns índices selecionados para os principais agroecossistemas nas diferentes regiões do território nacional e disponibilizar aos agricultores um software online para a determinação da qualidade do solo.
Para mais informações, basta entrar em contato com a Embrapa Cerrados através do número (61) 3388-9898.

Extraído de: www.diadecampo.com.br

domingo, 25 de setembro de 2011

IMAGENS DA SEMANA

Leopardo ataca guarda florestal no vilarejo de Prakash Nagar, próximo à cidade de Salugara, na periferia de Siliguri, Índia



segunda-feira, 12 de setembro de 2011

CONSUMO DE CARNE DE CAÇA NA AMAZÔNIA BRASILEIRA

Por PATRÍCIA MARIA DRUMOND
Bióloga, Dra. em Ciências e Pesquisadora da Embrapa Acre
 
Foto extraída de www.kieloliveira.blogspot.com

Estima-se que na Amazônia Brasileira sejam consumidas, para fins de subsistência, cerca de 90 mil toneladas de carne de caça por ano, o que equivale ao abate de, aproximadamente, 25 milhões de animais em um período de até 12 meses. Com a intensificação no uso da terra, a valoração da floresta em pé, a possibilidade de aproximação de áreas isoladas, seja por meio da melhoria da infraestrutura ou devido aos avanços da tecnologia, que facilitam, por exemplo, o acesso a armas, armadilhas, energia e transporte, a expectativa é que essa situação se agrave, rapidamente, aumentando o número de espécies da fauna silvestre em extinção. Nesse contexto, o sucesso das políticas públicas que tratam do manejo e conservação dos animais silvestres passa, necessariamente, por um melhor entendimento do papel da caça na segurança alimentar das comunidades amazônicas. 
Nas situações em que a carne de caça é consumida em função das dificuldades de obtenção de outra fonte de proteína, uma alternativa já implantada em alguns países é o envolvimento da comunidade na gestão dos recursos locais por meio de acordos coletivos, que podem incluir, entre outros itens, a não utilização de cães durante a caça, seleção dos animais caçados, estabelecimento de zonas específicas de caça e da prática dessa atividade somente pelos moradores permanentes da área, pagamento de compensações financeiras pelo cumprimento das normas estabelecidas, além da implementação de programas de educação ambiental.     
A solução para o problema da caça no Brasil é, no entanto, um pouco mais complexa. Do ponto de vista da legislação brasileira, os animais silvestres são propriedade do Estado, sendo proibida a sua utilização, perseguição, destruição, caça ou apanha. Nesse contexto, não é possível envolver a comunidade em programas de manejo de caça, uma vez que essa prática é, em princípio, proibida por lei. Há, no entanto, algumas iniciativas em andamento no Brasil, que deverão gerar maiores subsídios a essa discussão.
Ainda de acordo com a legislação, o abate de animais silvestres, quando realizado para saciar a fome do caçador ou de sua família, não é considerado crime. Entretanto, alguns problemas de ordem operacional dificultam a distinção entre a caça de subsistência e a caça com fins comerciais. Enquanto essa questão não se resolve, uma alternativa frequentemente apresentada aos povos da floresta é a criação comunitária de animais silvestres em cativeiro. Uma proposta interessante, mas relativamente cara, que requer assistência técnica especializada e um grau de organização nem sempre presente nas comunidades.
A ausência de informações ecológicas e comportamentais sobre os animais silvestres é outro fator limitante, que dificulta a elaboração de programas de manejo da fauna. Assim, antes de se discutir uma possível flexibilização na legislação em vigor é preciso um maior investimento em estudos que permitam melhor compreensão da biologia das espécies caçadas, dos efeitos da redução do número desses animais em uma determinada área, bem como dos critérios que deverão ser empregados no monitoramento da população da fauna silvestre. É importante ressaltar que esses critérios precisam ser incorporados pelas comunidades, órgãos governamentais, agências de fomento, formuladores de políticas públicas, organizações ambientais, e, sobretudo, pelo setor produtivo que retira da floresta a sua matéria-prima.
Muitos obstáculos, portanto, precisam ainda ser superados para que o consumo de carne de caça na Amazônia seja, de fato, uma atividade sustentável. De acordo com estudos realizados pela Embrapa Acre os mamíferos mais visados pelos caçadores locais são antas, capivaras, cutias, pacas, porquinhos-do-mato, tatus e veados. Em uma das localidades estudadas, observou-se redução no consumo de carne de caça quando havia peixes e galinhas (ou ovos) disponíveis.
Apesar de preliminar, os resultados desse estudo encontram-se em sintonia com pesquisas realizadas em outras localidades do Brasil, na Bolívia e na África, reforçando a importância da inclusão de fontes alternativas de proteína entre as estratégias de conservação da fauna silvestre local. Ao se investir nessas fontes, crianças e jovens passarão, pouco a pouco, a desenvolver novos hábitos de consumo, o que poderá contribuir ainda mais com o processo de redução da pressão da caça sobre a fauna silvestre.


quarta-feira, 7 de setembro de 2011

GEPMA REALIZA MOSTRA NA I SEMANA DO ESTUDANTE DO IFAP


Em comemoração ao dia do estudante, o IFAP Laranjal do Jari, realizou uma dinâmica no Ginásio João da Silva Nery. Dos docentes componentes do GEPMA, os professores Paulo Sá, Hanna Patrícia e Willians Lopes, desenvolveram, juntamente com os alunos do curso de meio ambiente, diversos experimentos nas áreas de química, biologia e física, respectivamente. O professor Raimundo Neto acompanhou alguns discentes do curso técnico em meio ambiente na criação de sabão.
O professor Vinícius Campos, desenvolveu, com os alunos do GEPMA, trabalho com materiais PET. Nesse trabalho foram criados artigos decorativos, criados pelo próprios alunos e expostos no referido evento.
Gostaria de parabenizar os alunos do GEPMA Jarleson dos Santos (3° Lugar do Soletrando do IFAP) e Érica Rafaela (1° Lugar em Xadrez).
Abaixo algumas fotos do stand do GEPMA:







segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Emissões de Dióxido de carbono Importadas



           O Protocolo de Kyoto não serviu para o que se propôs: reduzir as emissões de CO2. O Protocolo foi uma invenção ecológico-econômica e só serviu para que especuladores das intangíveis quotas de emissões ganhassem dinheiro. Também, para que tenham tirado proveito - e não pouco - umas quantas instituições políticas, científicas e acadêmicas, que em troca de subvenções para pesquisa ou de “conscientização”, ofereceram a esse obscuro comércio o álibi dos horrores das “mudanças climáticas” provocadas pelo CO2.
          O Protocolo de Kyoto estabeleceu que 41 países signatários (os do chamado Anexo 1), até 2008, deveriam ter controlado ou reduzido as emissões de CO2 em uma determinada porcentagem em relação às emissões de cada um durante o ano de referência que se estabeleceu: 1990. O Reino Unido, por exemplo, se comprometeu que reduziria em 8 % as suas emissões anuais de CO2 entre 2008 e 2012 em relação ao que havia emitido em 1990.
          Muitos destes países do Anexo 1 cumpriram, ou quase cumpriram, os objetivos de redução de suas emissões de CO2. Entretanto, o tratado não considerou oportuno achacar as emissões de CO2 dos bens importados ao país que os importa e os consume. Por exemplo, a produção nacional de aço no território do Reino Unido se mudou em parte para o estrangeiro e decresceu consideravelmente entre 1990 e 2008, mas suas importações aumentaram. Se o CO2 emitido na fabricação desse novo aço importado fosse atribuído ao Reino Unido, que foi quem o consumiu, sua conta de emissões em 2008 teria aumentado consideravelmente. Se fossem atribuídas ao Reino Unido todas as emissões requeridas na fabricação dos produtos que importou e consumiu em 2008, além das próprias emissões, a sua “pegada de carbono” superaria em quase 100 Megatoneladas de CO2 a que tinha em 1990. Assim, como no Protocolo de Kyoto só se atribuem a cada país as emissões nacionais de cada um, os britânicos se vangloriam de havê-las reduzido. Uma hipocrisia a mais, e outro contra-senso a mais, do famoso tratado.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

A Alta Matemática das Abelhas Geômetras*

Matéria gentilmente enviada pela Prof. do IFAP, Campus Laranjal do Jari - Patrícia Pitanga

Foto: http://devoto-2m8.blogspot.com

ASSEGURA O ESCRITOR BELGA MAURICE MAETERLINCK ( 1 8 6 2 - 1 9 4 9 ) QUE AS ABELHAS, NA CONSTRUÇÃO
DE SEUS ALVÉOLOS, RESOLVEM UM PROBLEMA DE "ALTA MATEMÁTICA".

Com uma única finalidade a abelha constrói os seus curiosos alvéolos: é para neles depositar o mel que fabrica. Esses alvéolos são feitos de cera. Levadas (afirmam os sábios pesquisadores) por um instinto admirável, as abelhas procuram obter para seus alvéolos uma forma que seja a mais econômica, isto é, que apresente "maior volume" ou maior capacidade, para a menor porção de material empregado. Dentro desse plano de trabalho, é preciso que a parede de um alvéolo sirva também ao alvéolo vizinho. Logo, o alvéolo não pode ter forma cilíndrica, pois, do contrário, não haveria paredes comuns e o desperdício de material seria enorme. Era preciso, pois, para o alvéolo, adotar uma forma prismática. Os prismas (os alvéolos) devem encher totalmente o espaço sem deixar interstícios. As paredes devem ser comuns.
Os únicos prismas regulares que podem ser justapostos sem deixar interstícios são: o prisma triangular, o quadrangular e o hexagonal. Desses três prismas regulares qual será o mais econômico?
Em outras palavras:
Qual dos três prismas (tendo áreas laterais iguais) apresenta maior volume?

Conclusão:

O prisma mais econômico é o prisma hexagonal, pois é aquele que apresenta, para o mesmo gasto de material, maior volume, isto é, maior capacidade. Foi por esse motivo que as abelhas, para os seus alvéolos, adotaram a forma hexagonal.
Como são colocados, para maior economia de espaço, os alvéolos das abelhas, a parede de um alvéolo serve para outro alvéolo. Não há entre os alvéolos espaço perdido e a forma hexagonal é a mais econômica.


* Fragmentos de texto extraído do livro “As Maravilhas da Matemática” de Malba Tahan, 2ª edição.