sábado, 4 de junho de 2011

Após uma semana da criação do BLOG do GEPMA...

...mais de 500 pessoas acessaram o sítio. Agradeço a todos pela aceitação e divulgação do Blog. Amanhã teremos mais informações sobre a SEMANA DO MEIO AMBIENTE DO IFAP-Laranjal do Jari (sendo criado um link para baixar as palestras dos professores) e fotos da caminhada ecológica.


quinta-feira, 2 de junho de 2011

POROROCA

Prof. Willians Lopes de Almeida, IFAP-Laranjal do Jari



A pororoca é um fenômeno natural que esbanja beleza e ao mesmo tempo perigo. Seu nome é de origem Tupi que significa: “forte barulho da natureza”. Embora não seja um fenômeno exclusivo da região amazônica, tem bastante prestígio nesta, por ocorrer, também, no Rio Amazonas considerado um dos mais extensos do planeta, acompanhado do Rio Nilo.

O fenômeno da pororoca tem maior ocorrência, no Brasil, nos estados do Amapá e Pará, com os Rios Araguari, Maiacaré, Guamá, Capim, Moju e Amazonas. Acontece devido ao encontro das águas salgadas (mar) com as águas doces (rios), ou seja, as águas do mar chocam-se bruscamente com as do rio provocando, assim, uma corrente contrária ao sentido natural do rio. Por isso, então, é que se formam ondas no rio que vão de 3 a 5 metros e com uma velocidade de aproximadamente 20 km/h o fenômeno é tão violento que chega a derrubar árvores ou o que estiver no caminho. O evento pode ser verificado durante o ano todo, porém com mais intensidade nos períodos de equinócio[1]. Algo semelhante à pororoca acontece também, por exemplo, na França com o Rio Sena e na China com o Rio Iang-Tsé.


[1] Palavra derivada do Latim que significa: noite igual. Este fenômeno caracteriza-se pela incidência da luz solar sobre a linha do Equador tornando o dia, em período, igual à noite (12 horas cada). Acontece duas vezes ao ano por volta de 20 a 23 de Março e 20 a 23 de Setembro.
 

Consciência Ecológica e Comportamento Ecológico

Mais uma matéria enviada pela Profa. do IFAP, Patrícia Santana de Argolo Pitanga


Conforme pesquisa realizada em 1992, os cidadãos da Alemanha consideram a problemática do meio ambiente como a questão mais importante da atualidade. A consciência ecológica e a disposição de se comportar adequadamente parecem ter alcançado um elevado grau de aceitação. Todavia, observando-as mais de perto, surgem dúvidas. A satisfação que se sente pela elevada consciência ecológica fica anuviada quando se olha para a garagem do vizinho, onde há três dias se acrescentou aos dois automóveis da família, de apenas três pessoas, um terceiro carro, para a filha que acaba de tirar a carteira de motorista.
E o que se diz da facilidade, muitas vezes observada, com que as pessoas livram a casa de bichinhos importunos, mas inofensivos, como formigas, usando produtos químicos? Naturalmente coletam-se jornais e vidro para serem reciclados. Para muitos, porém, este comportamento parece ter essencialmente um caráter apenas simbólico. Esses cidadãos cumprem o objetivo de mostrar a si mesmos que sua conduta harmoniza- se com a consciência ecológica adotada, talvez um pouco manchada com a compra do terceiro carro para a família. Abre-se aqui uma fenda entre a consciência ecológica e o comportamento ecológico.
Quais seriam os fatores que levam a este hiato? Parece que um deles é o custo do comportamento ecológico. Quando o comportamento ecológico custa pouco dinheiro, tempo e energia, a correlação entre consciência ecológica e comportamento ecológico é elevada. Mas quando surge um conflito entre a meta de se comportar de acordo com o meio ambiente e a meta de economizar dinheiro, tempo e energia, nesses casos a consciência ecológica perde a batalha.

Adaptado de Dörner, D. (1995). “Transformação da consciência ecológica?”, em Deutschland:
Revista de Política, Cultura, Economia e Ciência.

Sequestro de Carbono

Matéria gentilmente enviada pela Profa. do IFAP, Patrícia Santana de Argolo Pitanga



Quanto mais alta a exposição ao gás carbônico, mais rápido crescem as árvores. A Floresta Amazônica pode absorver grande quantidade do dióxido de carbono, gás carbônico ou CO2 - um dos principais compostos da poluição atmosférica liberada pelo homem em processos como a queima de combustíveis. Recentemente, observou-se que, quanto maior for a exposição das árvores da floresta a esse gás, mais rápido será seu crescimento. Essa é uma das conclusões do estudo feito em colaboração entre cientistas do Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia (INPA) e da Universidade da Califórnia em Irvine (Estados Unidos) e publicado na revista Nature em 22 de março. Sempre se acreditou que a Amazônia (uma floresta tropical úmida) estava em equilíbrio, ou seja, que aspirava e expelia a mesma quantidade de gás carbônico.
As plantas obtêm energia por dois processos: a fotossíntese (em que aprisionam gás carbônico e liberam oxigênio) e a respiração (em que as trocas gasosas se dão de forma inversa). No entanto, resultados de observações sucessivas ao longo dos últimos 20 anos mostram que a floresta é capaz de fixar nas árvores cerca de 1,2 toneladas de carbono por hectare1 a cada ano (um hectare tem 10 mil metros quadrados, medida similar à de um campo de futebol). “Se considerarmos que a Amazônia tem por volta de 250 milhões de hectares, chega-se à conclusão que a floresta pode absorver até 300 milhões de toneladas de carbono por ano”, afirma Niro Higuchi, engenheiro florestal do INPA e um dos autores da pesquisa em questão. A concentração excessiva de gás carbônico na atmosfera é responsável pelo efeito estufa, fenômeno que contribui para o aquecimento da Terra e pode levar a efeitos como enchentes, secas e aumento do nível dos mares. Só o Brasil emite, em média, 65 milhões de toneladas do gás poluente para a atmosfera a cada ano por meio da queima de combustíveis fósseis.
Outro resultado que surpreendeu os autores do estudo diz respeito ao crescimento das árvores. Segundo Higuchi, que estuda a Amazônia há 21 anos, elas crescem proporcionalmente à quantidade de gás carbônico a que são expostas. “Nossos experimentos mostraram que, quando dobra a quantidade de exposição de dióxido carbono, a árvore cresce, em média, 25% mais rapidamente.” Um trabalho anterior, também publicado na Nature, havia verificado a idade das árvores de terra firme (trecho não inundado nas épocas de cheia dos rios). “Encontramos exemplares com até 1400 anos”, conta o pesquisador.
O próximo objetivo de Higuchi é entender melhor o que ocorre nas raízes das árvores - um importante e pouco estudado reservatório de carbono. “Isso tudo faz parte de um projeto que pretende traçar um modelo geral sobre a Amazônia”, afirma o cientista. Segundo ele, o estudo poderá ser útil para o desenvolvimento sustentável da região e para prever as conseqüências de situações diversas como queimadas, por exemplo.
Foto: Medição do crescimento no diâmetro provocado pela fixação
                               de carbono no caule das árvores


Fonte: Pablo Pires Ferreira
Ciência Hoje


                   Em outro momento, iremos inserir alguma matéria sobre a relação econômica e o sequestro de carbono (créditos de carbono).

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Com vocês...


           Tendo como coordenador do evento o Prof. Vinícius Batista Campos, o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amapá - Campus Laranjal do Jari, realizará, nos dias 04 e 05 de junho de 2011, a I SEMANA DO MEIO AMBIENTE DO IFAP-LARANJAL DO JARI. O tema central será a interdisciplinaridade no contexto ambiental.
          A temática ambiental hoje é abordada nas distintas vertentes do conhecimento. A interação entre as áreas de atuação é exigência das grandes empresas aos profissionais, por isso, a inserção dos alunos em eventos contendo informações dos mais variados segmentos, contribui satisfatoriamente na formação intelectual e técnica do público em questão. Outro ponto relevante está associado à data do evento, ou seja, dia mundial do meio ambiente, o qual é comemorado em todos os lugares do planeta e, como o eixo temático é ofertado pelo IFAP, exclusivamente no campus Laranjal do Jari, viu-se a necessidade de sua concretização.
           Os objetivos do evento são:

* Difundir a importância de assuntos ambientais para os dias atuais;
* Promover atividades que contribuam na compreensão da diversidade e complexibilidade das questões ambientais;
* Aplicar a interdisciplinaridade no contexto ambiental;
* Divulgar o IFAP no município de Laranjal do Jari;
* Integrar docentes e discentes do IFAP.

           O evento ocorrerá nas dependências da UNIFAP, atualmente cedida ao Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amapá, Campus Laranjal do Jari. A dinâmica da semana dar-se-á no modelo de salas de discussão, onde os participantes optam por apenas uma mesa temática. Durante um turno, serão realizadas duas palestras (45 minutos cada) por sala, acrescido de um período (1h 30 min.) para questionamentos, dúvidas e debates, sendo ao final das palestras e presidido por docente da área de meio ambiente. A programação será da seguinte forma:



04/06/2011 – Sábado - Manhã

Sala 1 - UNIFAP (40 alunos)
Horário
Mesa Temática
08:30 – 09:15
Palestra 1. Programação: aplicabilidade na área
ambiental
Mediador: Prof. Luis Alberto Libiano Lima
09:15 – 09:45
Coffee Break
09:45 – 10:30
Palestra 2. Física ambiental
Mediador: Prof. Willians Lopes de Almeida
10:30 – 12:00
Debates com a plateia
Moderador: Prof. Vinícius Batista Campos


Sala 2 - UNIFAP (40 Alunos)
Horário
Mesa Temática
08:30 – 09:15
Palestra 1. Biotecnologia Aplicada ao meio ambiente
Mediadora: Profa. Hanna Patrícia da Silva Bezerra
09:15 – 09:45
Coffee Break
09:45 – 10:30
Palestra 2. Reutilização de Papéis: Diminuição de
Resíduos e Otimização do tempo na Gestão
Documental
Mediadora: Profa. Karoline Fernandes Siqueira
10:30 – 12:00
Debates com a plateia
Moderador: Prof. Themistocles Raphael Gomes Sobrinho


Sala 3 - UNIFAP (40 Alunos)
Horário
Mesa Temática
08:30 – 09:15
Palestra 1. Reutilização de materiais de informática
Mediador: Prof. Allan Meira de Medeiros
09:15 – 09:45
Coffee Break
09:45 – 10:30
Palestra 2. Química ambiental     
Mediador: Prof. Paulo Roberto da Costa Sá
10:30 – 12:00
Debates com a plateia
Moderadores: Prof. Jefferson Almeida de Brito e
Raimundo de Moura Rolim Neto


Sala 4 – UNIFAP – (100 Alunos)
Horário
Mesa Temática
08:30 – 09:15
Palestra 1. Educação ambiental  
Mediadora: Profa. Patrícia Santana de Argolo Pitanga
09:15 – 09:45
Coffee Break
09:45 – 10:30
Palestra 2. A língua portuguesa como instrumento
de educação ambiental
Mediador: Prof. José Enildo Elias Bezerra
10:30 – 12:00
Debates com a plateia
Moderadora: Profa. Ângela Irene Farias de Araujo Utzig


04/06/2011 – Sábado - Tarde

Sala 1 - UNIFAP (40 alunos)

Horário
Mesa Temática
14:30 – 15:15
Palestra 1. Oratória: ferramenta decisiva para o
mercado de trabalho 
Mediador: Prof. Fabiano Cavalcanti de Oliveira
15:15 – 15:45
Coffee Break
15:45 – 16:30
Palestra 2. Lixo Tecnológico
Mediador: Prof. Clayton Jordan Espindola do Nascimento
16:30 – 18:00
Debates com a plateia
Moderadores: Prof. Vinícius Batista Campos
e Jefferson Almeida de Brito


Sala 2 - UNIFAP (40 alunos)

Horário
Mesa Temática
14:30 – 15:15
Palestra 1. Meio ambiente: uma visão histórica
Mediador: Profa. Lícia Flavia Santos Guerra
15:15 – 15:45
Coffee Break
15:45 – 16:30
Palestra 2. Estatística aplicada ao meio ambiente:
o caso de Laranjal do Jari
Mediador: Prof. Zigmundo Antonio de Paula
16:30 – 18:00
Debates com a plateia
Moderadores: Prof. Raimundo de Moura Rolim Neto
e Themístocles Raphael Gomes Sobrinho


Sala 4 - UNIFAP (100 alunos)

Horário
Mesa Temática
14:30 – 15:15
Palestra 1. Benefícios da informática para o meio
ambiente
Mediador: Prof. Rômulo Thiago Ferraz Furtado
15:15 – 15:45
Coffee Break
15:45 – 16:30
Palestra 2. Consciência ecológica no setor de
secretariado
Mediadora: Profa. Andreuma Guedes Ferreira
16:30 – 18:00
Debates com a plateia
Moderadora: Profa. Ângela Irene Farias de Araujo Utzig

05/06/2011 – Domingo – Manhã

CAMINHADA ECOLÓGICA – Av. Tancredo Neves
Saída: Biblioteca Ambiental às 08h30min
Destino: Sede administrativa do IFAP
Responsáveis: Prof. André Luiz Zanella e Pedagogo Josué Cardoso do Rego
Dinâmica: Aila Fernanda, Técnica em Recursos Hídricos da Fundação Orsa.

              Gostaria, neste momento, de externar meus agradecimentos a Diretora Administrativa (Elizabeth Riberio da Rocha), por "vestir a camisa" do evento e, até certos momentos, desdobrar-se para concretização desse; Diretora de Ensino (Mariana Nunes) e Coordenação Pedagógica (Josué Cardoso), no auxílio logístico para divisão de tarefas; Professor Raimundo Neto, na gincana das garrafas PET (apenas lembrando que essa atividade foi realizada às 14h do sábado, após o plantão pedagógico), cadastramento dos inscritos e divulgação das camisas; Fundação ORSA, na pessoa de Kleber Aguiar, com uma valiosa parceria e RURAP, na pessoa do Renato Brufatti; Profa. Andreuma e as alunas do curso técnico subsequente em secretariado, na organização do cerimonial; Marileuza, na confecção dos certificados e lista dos participantes e aos demais envolvidos que ajudaram direta ou indiretamente.
              A TODOS UMA ÓTIMA SEMANA E QUE O CONHECIMENTO SEJA GERADO DE FORMA SATISFATÓRIA!!!