quinta-feira, 2 de junho de 2011

POROROCA

Prof. Willians Lopes de Almeida, IFAP-Laranjal do Jari



A pororoca é um fenômeno natural que esbanja beleza e ao mesmo tempo perigo. Seu nome é de origem Tupi que significa: “forte barulho da natureza”. Embora não seja um fenômeno exclusivo da região amazônica, tem bastante prestígio nesta, por ocorrer, também, no Rio Amazonas considerado um dos mais extensos do planeta, acompanhado do Rio Nilo.

O fenômeno da pororoca tem maior ocorrência, no Brasil, nos estados do Amapá e Pará, com os Rios Araguari, Maiacaré, Guamá, Capim, Moju e Amazonas. Acontece devido ao encontro das águas salgadas (mar) com as águas doces (rios), ou seja, as águas do mar chocam-se bruscamente com as do rio provocando, assim, uma corrente contrária ao sentido natural do rio. Por isso, então, é que se formam ondas no rio que vão de 3 a 5 metros e com uma velocidade de aproximadamente 20 km/h o fenômeno é tão violento que chega a derrubar árvores ou o que estiver no caminho. O evento pode ser verificado durante o ano todo, porém com mais intensidade nos períodos de equinócio[1]. Algo semelhante à pororoca acontece também, por exemplo, na França com o Rio Sena e na China com o Rio Iang-Tsé.


[1] Palavra derivada do Latim que significa: noite igual. Este fenômeno caracteriza-se pela incidência da luz solar sobre a linha do Equador tornando o dia, em período, igual à noite (12 horas cada). Acontece duas vezes ao ano por volta de 20 a 23 de Março e 20 a 23 de Setembro.
 

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