Estudo feito pela organização ligada a ONU mostra como os governos podem investir no setor
Após três anos de pesquisas sobre impactos da produção de bioenergia, a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) divulgou no último dia 16 o “Marco analítico da bioenergia e segurança alimentar”. O estudo, segundo a instituição, apresenta uma nova metodologia que pode ajudar governos a avaliar os prós e contras de investimentos no setor. O Brasil é citado como exemplo de como um país pode usar a bioenergia para suprir suas necessidades energéticas.
Segundo a FAO, o estudo consiste em uma série de avaliações e respostas sobre questões importantes relacionadas com a viabilidade de desenvolvimento da bioenergia e seu impacto na oferta de alimentos e segurança alimentar das famílias. Também foram levadas em conta as dimensões social e ambiental. "Nosso objetivo é ajudar as autoridades a tomar decisões, se o desenvolvimento da bioenergia é uma opção viável e, nesse caso, identificar as políticas que permitem maximizar os benefícios e minimizar os riscos”, afirmou o coordenador do projeto, Heiner Thofern.
Entre os fatores de incentivo que levam ao aumento da produção de bioenergia apresentados pela FAO, destacam-se as altas no preço do petróleo e a preocupação com a segurança energética, além das emissões de gases de efeito estufa dos combustíveis fósseis. A organização ressalta também que o investimento em bioenergia pode trazer melhorias à infraestrutura agrícola e ao transportes nas áreas rurais, criando empregos e aumentando a renda familiar.
A FAO cita o Brasil como exemplo de economia que usa a bioenergia para suprir as necessidades energéticas. “O país é o segundo produtor mundial de bioetanol e tem cerca de 1 milhão de veículos movidos pelo combustível procedente da cana-de-açúcar”, informa a instituição.
De acordo com a FAO, a Europa deve ser um mercado importante para as exportações dos produtos bioenergéticos, oferecendo novas oportunidades aos camponeses dos países em desenvolvimento. A instituição informa ainda que os estudos mostraram que os projetos de bioenergia de pequena escala, não voltados à exportação, também podem melhorar a segurança alimentar e ajudam a impulsionar as economias rurais.
Fonte: Danilo Macedo - Agência Brasil
Vinícius, fiquei encantada com o esse blog, muito bem discutido e distribuído. Admiro seu trabalho e sua determinação, que está também relacionada com a vontade de passar todos os seus conhecimentos a quem quiser aprender. Esse blog é uma forma de discussão, conhecimento, facilidade e construção de novos seguidores da vida, a qual relaciono os que optam por um vida mais saudavel, mais aproveitavel, respeitando os limites da natureza e sabendo utilizar de forma sustentável o que ela têm a nos oferecer. Parabéns pelo empenho e por sua tão grande intelegencia. Abraços.
ResponderExcluirStella Silva Prazeres Campos (mestranda e solos e nutrição de plantas pela Universidade Federal do Ceará)
Meu Amigo Paraíba, adimiro sua determinação para colocar em práticas seus anseios e ideais. Parabenizo mais uma vez pela iniciativa e conte comigo para o que "dé e vier". tenho certeza que sob sua coordenação o GEPMA desenvolverá e "revolucionará" a pesquisa científica no Vale do jari. Agradeço mais uma vez pelos seu inúmeros ensinamentos.
ResponderExcluirAtt.: Raimundo Neto
um terno Aprendiz